De acordo com as estatísticas do Ministério do Trabalho, os novos contratos de trabalho regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT – carteira assinada), estão com o salário, em média, 20% menores do que aqueles que foram desligados e exerciam a mesma ocupação.

A diferença salarial entre uma nova contratação e um desligamento é histórica e naturalmente esperada. Em geral, o trabalhador desligado possui mais tempo de serviço e incorporou benefícios, vantagens e reajustes. Já o trabalhador recém contratado, tende a ser mais jovem e estar em início de carreira, portanto a média salarial é menor.

Contudo, esta diferença é mais que o dobro da verificada no período em que o Brasil estava na situação de pleno emprego. E isso se explica justamente pelo grande número de trabalhadores a procura de trabalho: com mais gente oferecendo seu trabalho, a tendência do preço é cair (Lei da Oferta e da Demanda).

E o que fazer diante deste cenário?

Se você está empregado(a), mais do que nunca precisa ficar atento e buscar agregar valor à sua empresa e qualificar o seu trabalho. Pergunte a si mesmo, por exemplo, o que você não está fazendo e que, se fizesse, poderia gerar mais resultados para sua empresa? O profissional que busca e propõe soluções para a organização ganha pontos e melhora sua empregabilidade, enquanto o funcionário que passa a maior parte do tempo reclamando e sem apresentar alternativas, está com os dias contados.

Se você está procurando emprego, a dica é ficar atento e considerar a hipótese cada vez mais provável de receber um salário menor. A pretensão salarial do candidato costuma ser uma questão frequente nas entrevistas e, em alguns casos, isso é perguntado já no momento da inscrição. O ideal é sempre manter-se atualizado com a faixa salarial da ocupação desejada e avaliar que o mercado recessivo: não adianta querer manter um salário que o mercado não está absorvendo, justamente pelo excesso de oferta de trabalhadores.

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