A pretensão salarial costuma ser uma das questões mais emblemáticas para o profissional, sobretudo quando ele está em busca de recolocação. E isso acontece, basicamente, por dois motivos:

O primeiro motivo, e mais habitual, é que o profissional tem receio de passar um valor acima da expectativa da empresa e acabar sendo eliminado do processo seletivo. E quanto mais tempo o profissional estiver desempregado, maior será o receio e a insegurança nessa etapa.

Já o segundo motivo é menos comum em épocas de crise, mas também acontece: passar um valor muito baixo e perder a oportunidade de ganhar mais, ou até ser eliminado do processo, por estar pedindo tão pouco. Pode parecer estranho, mas se uma pessoa joga sua pretensão salarial lá embaixo, o recrutador pode ficar desconfiado da sua qualificação e concluir que o candidato não possui informações suficientes sobre a posição desejada, o que acaba tirando pontos do profissional.

Talvez você saiba, talvez não, mas existem muitas formas de resolver, ou pelo menos minimizar esse problema.

No mês de abril vai acontecer a JOB WEEK, um evento 100% online e gratuito com palestras e entrevistas sobre recolocação profissional. Como organizador do evento, vou ministrar algumas palestras e, em uma delas, eu vou te ensinar três estratégias que vão ajudar você a negociar melhor a sua pretensão salarial e aumentar as suas chances de acerto.

Enquanto a JOB WEEK não chega, você pode reservar a sua vaga gratuita e ser avisado por e-mail, tão logo as datas sejam definidas.

Mas para você que investiu alguns minutos do seu tempo para ler este artigo, eu vou revelar uma destas estratégias.

ESTRATÉGIA NÚMERO 2: CONHECER A MÉDIA SALARIAL DO MERCADO

Para aumentar as suas chances de acerto na pretensão salarial, é fundamental que você conheça a média que o mercado está pagando para a ocupação que você procura.

Outro fator importante considerar é que quando falamos em “média salarial”, estamos considerando todos os tamanhos de empresa, diferentes níveis de qualificação dos trabalhadores e todas as Regiões do Brasil. Também levamos em conta apenas os valores declarados ao INSS, não incluindo benefícios e remunerações por fora. Logo, não são raros os casos em que a média obtida fica muito abaixo dos valores esperados, ou praticados no mercado.

Mesmo assim, serve como uma referência e que, associada com as outras duas estratégias que eu vou ensinar na JOB WEEK, qualificam a sua resposta para essa pergunta tão desafiadora, que é a pretensão salarial.

Este valor pode ser muito parecido, ou muito diferente do seu último salário. Isso depende de quanto tempo faz que você saiu do seu último emprego e também das condições atuais do mercado, do porte da empresa e de diversos outros fatores. Cabe avaliar também que, segundo levantamento do Ministério do Trabalho, os recolocados estão recebendo 20% menos do que os profissionais recentemente desligados das empresas.

Mas afinal, onde podemos encontrar a média salarial do mercado?

No site www.salarios.org.br você pode consultar gratuitamente a média salarial por ocupação, gênero, faixa etária e região. As informações apresentadas são extraídas das bases de dados do CAGED e do FGTS e revelam algumas disparidades entre gêneros e cor da pele.

Por exemplo:

A ocupação Gerente de Finanças tem média salarial nacional de R$ 5.485.

Mas se você fizer um filtro para “Gerente de Finanças ; Masculino”, a média salta para R$ 7.519, enquanto que o filtro para “Gerente de Finanças ; Feminino” apresenta média de R$ 3.769.

Já a média salarial desta ocupação para o estado de São Paulo, independente do gênero, é de R$ 8.565, enquanto que no Piauí a média cai para R$ 2.542.

É importante deixar claro que a posição de gerente financeiro possui muitas denominações além de “Gerente de Finanças”, apresentada no exemplo e que essas denominações possuem diferentes médias salariais. Mesmo assim, essa pesquisa serve como um indicador a ser considerado.

Outra fonte de consulta é o site www.lovemondays.com.br, o qual apresenta as médias salariais de inúmeras funções de diversas empresas: basta fazer um cadastro, fornecer as suas informações e o acesso é liberado.

E é isso. Se você gostou, deixa um comentário que a sua opinião é importante para mim. Aproveita para curtir e compartilhar: esse texto pode ser útil para alguém que você conhece.

E não se esqueça de reservar a sua vaga na JOB WEEK!

P.S.: profissionalmente, eu já realizei estudos salariais para diversos segmentos econômicos, apresentando informações completas e detalhadas para auxiliar em políticas de remuneração e nas negociações coletivas de empresas, trabalhadores e sindicatos. Se você ou sua empresa desejarem conhecer este trabalho mais direcionado e personalizado, entre em contato comigo.

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