Ser dispensado é uma situação indesejada, ainda mais em épocas de crise como a que estamos passando no País. Mais do que isso. Tirar o emprego de uma pessoa é cometer um crime contra a sua dignidade.

Para desvendar este crime, serão indicados 4 suspeitos, cabendo ao leitor o papel de juiz.

Suspeito número 1: Dilma Roussef

Há exatos 3 anos, em março de 2013, a aprovação da presidente Dilma batia todos os recordes. Ela era aprovada por incríveis 79% da população brasileira, superando Lula e FHC. Após as manifestações de junho daquele ano, a sua popularidade entrou em queda livre e, no fim do ano passado, bateu outro recorde, porém negativo: 71% desaprovavam a presidente.

Passadas as eleições de 2014, o governo deu inicio ao seu pacote de maldades, mas não deu sequência ao esperado ajuste fiscal. Resultado: tarifaço nos combustíveis, na energia elétrica, retorno da inflação, déficit fiscal e perda do grau de investimento externo.

Suspeito número 2: crise econômica e política

A crise internacional teve início em 2008. Na época, o então presidente Lula afirmou que a crise não passava de uma “marolinha”. De fato, o Brasil experimentou um virtuoso período de crescimento, com medidas de estímulo ao crédito e ao consumo, que nos fez esquecer que havia crise internacional.

Mas a partir de 2014, parece que a marolinha se tornou tsunami. De lá para cá as notícias vem piorando. O Brasil encolhe, as empresas demitem. A arrecadação fiscal não é suficiente nem para pagar o salário do funcionalismo público e entramos de vez na crise. Somado a isso, não se sabe se o governo continua e nem que entra no lugar.

Suspeito número 3: as empresas e os gestores

Se as empresas não fizerem os cortes necessários, o negócio como um todo pode ficar comprometido e causar a falência da empresa, encerrando todos os postos de trabalho sumariamente.

Por outro lado, apesar da crise e do governo, quem decide demitir são as empresas e quem, em geral, escolhem as cabeças a serem cortadas são os gestores. Portanto, é razoável considerá-los suspeitos pelo desemprego, presumindo que o desligamento é uma opção.

Suspeito número 4: o empregado

O empregado é a vítima, afinal foi ele quem perdeu seu emprego! Como ele pode ser considerado suspeito do próprio crime?

Quantos cursos de qualificação e especialização este profissional realizou nos últimos anos? Quais projetos inovadores ele apresentou para sua organização? Quanto ele agregou ao negócio desde que foi contratado?

Mas principalmente, o quanto ele esteve disponível e atento ao mercado para buscar outras oportunidades antes de ser dispensado?

O crime está feito. Quem são os culpados?

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