Após um 2014 de muita estagnação e negócios parados, a Economia brasileira tem apresentado indicadores de recessão neste primeiro semestre de 2015. Isto significa que o que já não andava bem, tende a ficar um pouco mais difícil.

Mas como afirma o conhecido provérbio chinês, é na crise que surgem as melhores oportunidades. Esta situação vale muito para o mercado de trabalho.

É fato que o desemprego tem aumentado e a massa salarial encolheu de forma expressiva nos últimos meses. Contudo, a demanda por profissionais qualificados, e preparados segue relativamente aquecida. Esta situação, a princípio paradoxal, faz todo o sentido quando a analisamos mais de perto. As organizações necessitam de profissionais competentes para buscar soluções criativas, que gerem diferencial competitivo e permitam que a empresa passe pela crise de forma mais rápida e com menos efeitos colaterais.

O candidato que está em busca de recolocação, ou de um novo desafio profissional deve estar atento para não cometer erros que podem eliminá-lo do processo.

A seguir, as mentiras mais contadas e que devem ser evitadas em qualquer entrevista de emprego:

1) Nível de conhecimento de idioma estrangeiro: muitas vezes o profissional possui apenas o conhecimento inicial do idioma, sabendo poucas palavras, mas quando perguntado diz que tem conhecimentos intermediários, ou até mesmo avançados.

2) Motivo da saída do emprego anterior: muito cuidado com aquelas tradicionais desculpas: “redução de custos”, “reestruturação”. Não há nenhum demérito em ter sido demitido ou ter pedido para sair do trabalho se a justificativa for plausível.

3) Responsabilidades do último emprego: tem sido bastante usual os candidatos supervalorizarem o seu cargo e as suas responsabilidades no último emprego. Não raras vezes, o profissional afirma ter liderado um projeto, quando na prática apenas integrou a equipe. Sem contar a nomenclatura, que pode ser facilmente desmascarada. Se você era assistente, não diga que era analista.

4) Remuneração: para tentar valorizar o passe, o sujeito tende a “aumentar” o seu salário anterior. Trata-se de uma estratégia que pode ser um verdadeiro tiro no pé, pois é facilmente descoberta por meio dos registros formais (CTPS), ou mesmo por um contato com o RH da outra empresa.

5) Inventar diplomas: cada vez mais as organizações estão exigindo formação superior, mesmo para o exercício de funções básicas. A dica é simples: antes de inventar uma formação, pense nas consequências disso e o quanto você pode se prejudicar agindo dessa forma.

As empresas procuram contratar profissionais que compartilham com seus valores e objetivos. Eu não conheço nenhuma empresa que liste a mentira como um de seus valores.

Portanto, para você ser bem sucedido, é fundamental ser você mesmo e falar sempre a verdade. Claro que você pode contemporizar algumas situações e minimizar a ausência de alguma qualificação, reforçando suas qualidades e relatando o que você está fazendo para se desenvolver, mas é muito melhor você ser eliminado de um processo por não ter a qualificação, do que ser dispensado quando a máscara cair.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *